De mãos dadas seguem os desejos que solidificam sonhos,
Abraça-se a cumplicidade à intimidade que despiu o exterior,
Acaricia-se o ego com palavras enquanto se constrói a objectiva que focará para dentro.
Inevitavelmente cresce o plano onde corremos juntos.
A cegueira que se vive é interrompida pela imagem intermitente da objectiva que de fora focava para dentro,
E ardem os olhos que obrigam ao lacrimejo, pela imagem do imenso buraco no plano onde corremos.
Certo é que a imagem mesmo que intermitente é nítida
e apesar de ser intensa não recupera a visão já perdida.
De mãos dadas seguem os desejos que solidificam os sonhos,
Mas afinal já não seguem compassados!
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