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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Abordagem ao Desmaio.


Como que de uma assentada o sangue que percorria timidamente o coração é arrastado, por via da força de gravidade para a face plantar dos pés e comprime-se numa fase densa que pesa ao andar.

O mesmo sangue que forçava por entre capilares intracerebrais deixa também o cérebro em “consumo económico” onde só se executam tarefas essenciais para a sobrevivência como respirar, havendo contudo, nos casos mais graves, súbitas interrupções do drive respiratório.

A circulação superficial que dava o ar da sua graça à região malar é subitamente interrompida, por falta de conteúdo, dando-se lugar a uma sudorese intensa, como se as células suplicassem por sangue, chorando.

Em virtude de tal desarranjo o sistema de bombeamento vê-se sem razão para a sua existência e num último esforço tende a aumentar a frequência de trabalho com a esperança de que, se algo correr ainda pior, que não tenha sido por falta de empenho do coração.


Pensa-se o desmaio decorre da exposição a um campo magnético que terá tanto mais efeito sobre um corpo quando maior for a composição do coração em sentiporinas.  Terei de falar um pouco sobre a fisiologia por detrás destes poros/transportadores.

Desconhecia-se até há bem pouco tempo que o coração para além de um órgão eléctrico, mecânico e hormonal é um órgão modelador de sentimentos. Partindo da descoberta das sentiporinas e da sua função em transmitir rapidamente informação intercelular relacionada com sentipeptinas (pequenos péptidos responsáveis pelos sentimentos), podemos inferir que deficiências quer no transporte quer na tradução e folding destes mesmos péptidos serão responsáveis por defeitos gravíssimos no domínio do sentimento.  

De volta ao desmaio. A aplicação de um campo magnético forte sobre o coração terá tanto maior efeito quanto maior for a densidade em sentiporinas porque este bloqueará os poros deixando o coração privado de uma das suas grandes funções: gerar sentimento e bombear juntamente com o sangue por meio da secreção de sentipeptinas para a corrente sanguínea.
Este mecanismo parece estar por detrás do sequestro de sangue para a região plantar. Por haver falta de sentipeptinas na corrente (devido ao efeito do campo magnético) os glóbulos vermelhos tendem a fixar-se em regiões pouco ricas em receptores de sentiptinas (principalmente os pés) pois são os receptores de sentipeptinas que, ligando-se a estas, impulsionam cada glóbulo vermelho a percorrer cada nanómetro de comprimento de cada vaso sanguíneo. Diria que o sentimento comanda a vida e neste caso de uma forma fisiologicamente lógica. Sem um coração cheio de sentiporinas haverá menos sentipeptinas em circulação e consequentemente menos sangue em movimento por muito intenso que seja o esforço mecânico desenvolvido pelo coração.

Em suma, o desmaio é a manifestação esperada para um coração normal quando exposto ao campo magnético de intensidade elevada. Os pés são uma região pouco rica em receptores de sentipeptinas ao contrário do coração, olhos, lábios, genitália, pavilhão auricular e pele das falanges distais de cada dedo dos membros superiores.


Por ter sido exposto a uma força magnética excessiva encontro-me em fase de recuperação quer das sentiporinas quer de todo o processamento das sentipeptinas. Mantém-se o drive respiratório.

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