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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Uma mão


A mão estendida como a de um pedinte, aperta o coração, esmaga!! Acaricia... 
Esbofeteia? 
As pregas da mão são caminhos de carne, tortuosos, superficiais... 
sem começo nem fim?
Os dedos longos e finos, apontam, alcançam... 
são pranchas para o vazio?
E as unhas, limadas, afiadas, cortam o passado... 
entranham fundo a carne e o espírito?
Vivo sentado numa mão aberta e em movimento. Inclina, ameaça...
dependo apenas da sua anatomia?

NÃO!



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