Caem como fagulhas levadas pelo vento que outrora soprava,
caem como sementes secas, que ficam a dever à terra a vida e a prosperidade,
caem mal nascem porque é o destino
(a) ser absorvido até deixar de ser,
este ácido interno,
algumas vezes elixir da alegria,
agora apenas produto pesado e que arde ao correr.
Caem como bombas lançadas de dentro
e penetram o coração em tempos forte.
Caem os tectos, pilares e por fim cai o verbo,
num compasso lento que lembra a morte.
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