Powered By Blogger

quarta-feira, 7 de março de 2012

Caem


Caem como fagulhas levadas pelo vento que outrora soprava,
caem como sementes secas, que ficam a dever à terra a vida e a prosperidade,
caem mal nascem porque é o destino 
(a) ser absorvido até deixar de ser,
este ácido interno, 
algumas vezes elixir da alegria, 
agora apenas produto pesado e que arde ao correr.
Caem como bombas lançadas de dentro
e penetram o coração em tempos forte.
Caem os tectos, pilares e por fim cai o verbo,
num compasso lento que lembra a morte.


Sem comentários:

Enviar um comentário